Azamigas!

Querida amiga-mãe-expatriada,

azamigas! Elas são tudo que você tem de mais importante nessa vida expatriada, depois da sua família. Sabe por quê? Elas são a sua família fora do Brasil. ❤️

Por outro lado, eu sei … eu também passo por isso. Morro de saudades todos os dias das minhas amigas do Brasil, de infância, da escola, da faculdade, de Pernambuco, do MBA, do circo e do trabalho.

É mais difícil fazer amizade na fase adulta, mas posso garantir que as amigas (de verdade) que fiz nos último cinco anos, em quatro países, são para uma vida toda.

Já escutei várias vezes que os ingleses eram muito fechados. Morei em Londres por quase três anos, e não conheci ninguém assim. Migs, não crie barreiras. Você precisa se adaptar, não eles. Seja flexível e mais aberta a essa nova cultura. Nada vai ajudar você reclamar que o povo do país é chato ou fechado, então faça amizade com pessoas de outro país. Se esforçe. Pessoas boas atraem pessoas boas. Acredito MUITO nisso!

Claro que é mais fácil quando você vai para um novo país estudar/ trabalhar – porque todos estão na mesma situação. Porém quando você muda porque o marido foi transferido ou está em busca de uma nova oportunidade de vida … é fodástico mesmo. Até porque tem muitas outras prioridades como serviços domésticos, comida, filhos, procurar emprego, aprender uma nova língua e etc.

Em todos os países que morei, azamigas me ajudaram MUITO. Não andianta. Você precisa fazer amizade em um novo país, senão vai morrer de depre e acabar a vida da sua família. Happy Wife. Happy Family.

Indicação

Um dos meus papéis nesse mundo é conectar pessoas. Não tenho a menor dúvida. Já saiu até casamento (Vivi e Erik, saudades!) Eu AMO apresentar azamigas que tenham afinidades.

Quando estou de mudança, já pergunto para todos os conhecidos se alguém tem amigas no novo país. Isso mesmo! Escrevo um post no face: “Estou mudando pela 122mil vez, quem poderia me apresentar alguém na cidade?”. Com essa tática, já conheci pessoas incríveis e também já conectei várias azamigas.

Facebook

Sempre tem grupo no facebook. Faça uma busca por: mães brasileiras em Londres, brasileiras em Madrid, amsterdam mamas e etc. Óbvio que tem pessoas nada a ver. Fuja dessas! Eu sempre posto meu nome, idade das filhas, e pergunto se tem alguém no meu bairro. Conheci minhas duas BFFs de Londres assim, a Paulinha e Carina (muita saudade!).

Escola do filho(a)

Se seu filho(a) estuda em escola Britânica ou Internacional, já é meio caminho andado. Sempre tem brasileira e pessoas que já moraram em outros países, como você.  Se estuda em escola local, esteja aberta ao novo.

Academia

Na academia é um ótimo lugar também.

Playdates

Eu faço semanalmente playdates na minha casa. As crianças brincam e as mães conversam. Terapia em dobro!

Festinha de criança

Migs, apesar da gritaria é sempre bom conversar com as outras mães nas festinhas.

Deixa de deprê!

Se uma amiga te chamou para fazer algo, vá! Deixa de deprê ou de se fingir ocupada. A louça estará no mesmo lugar, quando você voltar, para lavar.

Minha casa é a famosa Casa da Mãe Joana, Ciclana e Fulana.  Eu chamo todo mundo para 122mil eventos em casa. Algumas amigas não me chamam para nada, mas eu sigo fazendo porque é feio para quem faz, não para mim – essa frase aprendi com a Carol, minha mineira da Holanda.

Trabalho

Se você trabalha, com certeza terá afinidade com alguém do trabalho. Tenho algumas amigas que conheci no meu trabalho, em Londres. Nós viajamos juntas para outros países, e sempre que posso dou um jeito de encontrá-las. Sam e Jo, amo vocês!

Migs, sua loka!

Não é porque ela é brasileira que tem que ser sua amiga. Migs, sua loka, pelo amor né?

Eu via alguém falando em português, corria para me apresentar e virar BFF. Achava que tinha que ser amiga de todas brasileiras expatriadas. Hoje? Deus me livre e me leve para bem longe dessas pessoas nada a ver.🙏🏻

Tive uma ex-amiga, em Londres, que estava mega depressiva. Teve filho havia pouco tempo e claro, como sempre, eu quis ajudá-la. Chamava para sair, vir em casa e também emprestei TODOS os brinquedos da Valentina para o bebê. Adivinha? Ela sumiu, me bloqueou no face e levou os brinquedos também. Maluca feelings!

Outra ex-amiga, no Chile, me deu a chave da casa para cuidar das plantinhas enquanto viajava. Justo eu? As plantinhas morreram e ela nunca mais falou comigo. Sorte a minha!

Não é porque a brasileira é esposa do amigo do seu marido que você tem que ficar amiga. Thiago tem os amigos dele e eu as minhas. Em alguns casos, somos amigos do casal mas em muitos casos não, e segue o baile …

Tem louca brasileira em qualquer lugar do mundo. #ficaadica

Cuidado com as fofocas!

Migs, o que você pode esperar de um grupo de brasileiras expatriadas? Fofoca, claro. Uma fala da vida da outra, que fala da outra e por aí vai … se está com tempo livre, venha lavar minha roupa. Obrigada. De nada.

Óbvio que já passei por isso e o melhor que eu fiz foi me afastar. Você precisa aprender a filtrar, quem serve e quem não serve.

Grupo de WhatsApp

Sabe rolo de grupo do zap zap? Oxe, que preguiça! Saí de todos os grupos (até das brasileiras da escola, ainda bem!). Não tenho tempo para mimimi. Preciso passar aspirador de pó no tapete e batom vermelho.

Hoje tenho quatro grupos:

✔️Amigas da Nati Chile

✔️Amigas da Nati Londres

✔️Amigas da Nati Madrid

✔️Amigas da Nati Holanda

Colegas x Amigas

Migs, além de ser zero tímida, também sou geminiana e preciso falar, falar e falar. Tenho muitas, muitas e muitas colegas pelo mundo afora, mas poucas amigas para a vida toda. Elas sabem quem são. ❤️

Viagens cazamigas

Tenho um acordo com meu marido: duas viagens por ano cazamigas pela Europa. Esse ano serão três, porque estou com muitoooooo crédito. Ele foi para a Copa na Rússia com os amigos durante 10 dias. Migs, é bom demais! Sem filhas, claro. Vamos na sexta e voltamos domingo. Já fui com elas para Holanda, Bratislava (Eslováquia), Viena(Áustria), Oslo (Noruega), Bologna (Itália), Cracovia (Polonia) e Ljublijana (Eslovênia). Andamos pelas ruas sem pressa, comemos muito, bebemos, rimos, choramos e nos abraçamos.

Amigas de outras nacionalidades

Migs, não tenha só amigas brasileiras. Você aprenderá tanto, mas tanto com outras nacionalidades. Tenho várias amigas expatriadas pelo mundo afora, as mais queridas de Londres são a Samantha (americana), Josephine (francesa), Nurat (nigeriana),  Balkis (tunisiana) e Jenny (inglesa). Em Madrid, a Natasha (indiana), Vanessa (belga), Maitê (espanhola) e Paty (uruguaia) mudaram minha vida para melhor por lá. Na Holanda, a Dália e Rita (portuguesas), Natasha (indiana), Daria (russa) e Erika (africana). Aprendi demais com elas sobre cultura, diversidade, religião e muito mais.

Migs, já passei perrengues pelo mundo afora: internações, rotavírus, asma, convulsão, cirurgia e etc. Azamigas me ajudaram mais do que família. Serei eternamente grata.

Se você for gente boa, com boa energia,  me manda mensagem 😜

Vai mudar de país? O que levar x O que não levar.

Querida amiga-mãe-expatriada,

Já mudei, mudei e mudei. Moramos em cinco países nos últimos cinco anos. Nós levamos a “casa toda” desde: Michigan (USA) ➡ São Paulo (Brasil) ➡ Santiago (Chile) ➡Londres (Inglaterra) ➡ Madri (Espanha) ➡ Amsterdam (Holanda). Ufa, por enquanto é isso … sim, eu fiz SEIS mudanças de países.

Super-mega-ultra admiro quem fecha a porta de casa, leva duas malas, e #partiu para o novo país! Essa família não merece palmas, mas o estado do Tocantis todo ;). Tenho algumas amigas que venderam a casa/apto e trouxeram apenas as roupas. Eita, que desapego! Quando não tem filho, é até “menos pior” fazer isso, mas depois que se tem filho e desapegar dos brinquedos, enxoval, livros, fotos e etc … é MUITO difícil!

Tenho um acordo com meu marido. Posso mudar para qualquer país, mas minha “casa” vai junto. Já mudei tanto, tanto e tanto … e essa é a forma de me sentir “em casa”, em qualquer país.

Confesso que já desapeguei bastante nos últimos anos. Doei muitas coisas, mas tenho itens em casa com muito valor sentimental, das minhas viagens, das viagens do marido e das nossas viagens. E isso, nessa vida de pinga-pinga ainda não consegui desapegar.

✔ Container X Comprar a casa toda no destino

A decisão sobre levar ou não levar a “casa toda”, depende de cada família. Para um casal, pode não ser importante um sofá, determinado artigo de decoração e etc.

Ainda tem a questão financeira. Em alguns casos, a empresa paga a mudança. Em outros casos, a empresa paga um “sign in bonus” e a familia decide o que fazer com o dinheiro. Saiba que é BEM caro mandar um container, muitas vezes vale mais a pena alugar um apartamento mobiliado e comprar as pequenas coisas que faltam. Faltar? Sempre vai faltar.

Eu não posso aconselhar a melhor opção, apenas posso contar as minhas SEIS experiências fazendo mudanças em diferentes países.

O que levar? O que não levar? O que você pode levar? O que voce não pode levar? Migs, parece fácil, mas não é. Vamos lá!

✔ Farmacinha

NÃO pode levar remédios nas mudanças entre países. Migs, leve na mão, na mala, na cabeça, na cueca (como nossos políticos fazem com dinheiro) … o importante é levar! Se você vai morar na Europa, traga a farmácia toda e um médico junto, se possível, juro! Aqui nós sobrevivemos – sei lá como – de paracetamol e ibuprofeno. Não existe exame preventivo, periódico. Aliás, para fazer um exame é um milagre, mas todos sobrevivem assim, então #segueobaile.

✔Bebida alcoólica

Claro que NÃO pode levar bebida alcoólica em um container por uma questão simples de segurança. Eu sei, dá muita dó! Beba tudo, essa é a melhor opção, afinal você nem imagina o perrengue que está por vir! 😉

Quando morávamos no Chile, tínhamos muitos vinhos e tivemos que doar todos. Nesse caso, era uma mudança de continente, porém quando mudamos de Londres – Madri – Amsterdam, levamos todas as bebidas.

Você tem que conversar com a empresa de mudança. Saiba que se a garrafa quebrar, além do risco de fogo, vai molhar toda sua tralha.

✔ Quadros

Migs, eu amo arte. Eu amo quadros. Tenho quadros de artistas famosos e caros (sim, para mim isso é importante!). Também tenho quadros muito especiais. Na verdade, vocês não fazem ideia, mas na minha casa praticamente não há parede branca (Carol e Celina ficam loucas!) Eu viajo e compro mais quadros. Para mim, a arte é um investimento super válido e eterno.

Meu marido fica louco porque na primeira semana em casa já furo todas as paredes, mas essa também é uma forma de me sentir em casa. Já que eu nunca sei por quanto tempo ficarei na “nova casa”.

Enfim, para os quadros saírem do Brasil, tem que registrar no Iphan, um por um. Isso é mega burocrático! Planeje com antecedência.

✔Objetos de Arte

Nas viagens, também costumo comprar objetos de artes. A Catrina é minha queridinha – uma mexicana, de porcelana, no formato de esqueleto com roupa rhycah. Comprei no Museu de Antropologia do México (aliás, que museu maravilhoso!). Ela significa que você pode ser rhycah hoje, mas vai morer e virar esqueleto como todos nós. Enfim, toda mudança fico tensa se ela vai chegar inteira. Ufa! Tem sobrevivido. Peço para embalar em papel bolha e colocar em um caixa de madeira reforçada. Também tenho um anjo do Nicola – um escultor do interior de pernambuco que pinta anjos na pedra. Sou apaixonada! Bom, Migs, posso passar horas aqui falando de arte …

✔ Embalagem

Antes de fechar com uma empresa, preste muita atenção na embalagem – caixa de madeira, papel bolha, papel vegetal, caixa de papelão, caixa para TV e etc.

✔ Eletrônicos

Migs, mandamos na mudança: caixinha de som, máquina fotográfica, computador, TV e por aí vai. Por falar nisso, deixa eu te contar! Nós compramos duas TVs nos EUA, quando meu marido morava lá. Elas NÃO funcionam na Europa. Isso mesmo, Migs. Se sua TV é americana, não precisa trazer. Doamos uma em Madrid. A outra, usamos só para ver Netflix.

✔ Roupas

Surtei quando todas as 122mil roupas chegaram em Londres, e eu não parava de abrir as caixas … afff, que preguiça! Por isso hoje só tenho duas portas de armário da Ikea. Estou bemmmm fora de arrumar tudo aquilo, de novo.

Normalmente, a empresa coloca em caixas com um varão para facilitar. Mas ocupa mais espaço e você terá que pagar a mais por isso. A escolha é sua!

Eu aconselho a doar metade e trazer somente as roupas de valor sentimental e com muita qualidade. Poucas, né Migs.

✔ Sapatos

Migs, graças a Deus hoje tenho poucos. Ufa! Eles colocam em caixas altas e fundas todos os sapatos jogados. Você abre aquilo e pensa: para quê tudo isso se eu só tenho dois pés? Pois é …

✔ Eletrodomésticos

Migs, compramos nossos eletrodomésticos em Michigan, EUA. Sim, eram lindos, enormes e a cara da rhyquezah! Doamos tudo para a igreja católica em Santiago e igreja evangélica em Madrid.

Na Europa, as casas já tem uma mini-geladeira, fogão, máquina de lavar roupa, secadora e máquina de lavar louça. Não precisa de nada. Só fiquei com torradeira, batedeira e liquidificador. Até aquele mixer que corta cebola não tenho mais, porque compro tudo já picado. Viva a praticidade!

✔ Moto/ Bicicleta/ Carro

Nós trouxemos a bicicleta do meu marido desde o Brasil. A moto veio desde Madrid, dentro do mesmo caminhão.

Tenho uma amiga que trouxe um carro dos EUA, a burocracia é enorme mas pode valer a pena já que o carro é caríssimo na Holanda. Meu marido veio dirigindo o carro de Madrid para a Holanda.

✔ Comidas

Óbvio que você não pode mandar comida. Migs, coma tudo e depois vai perder todos os kilos arrumando a casa nova.

✔ Itens de limpeza

Doe tudo. Não tem lógica trazer. Lembre-se que a cada item, você paga mais por isso.

✔ Liberação do container

Senta, aliás deita que lá vem bate-papo… se você está entrando ou saindo do Brasil, vai levar DOIS meses só no desembaraço da alfândega. Isso mesmo, sem paranauê.

✔ Tempo até o destino

Depende da sua mudança. De Michigan para São Paulo foram três meses. De São Paulo para Santiago foram três meses. De  Santiago para Londres foram dois meses. De Londres para Madrid foram 40 dias. De Madrid para Amsterdam foram 3 dias. Ufa!

✔ Storage

Negocie com a empresa contratada um storage, pois muitas vezes acontece de mudar para o novo país e não conseguir fechar a casa antes da mudança chegar.

✔ Jóias

Migs, sua rhycah e dhyvah! Tem muita jóias? Se você tiver uma ou várias, leve na mão, claro.

✔ Bolsas

Pois é, eu compro viagens e bolsas! Cada um gasta o dinheiro com o quer. Eu levo as bolsas na minha mala de mão.

✔ Tempo para embalar

Depende dos itens que você vai levar, mas normalmente a empresa contratada embala em um/ dois dias a casa toda. Você não ajuda, aliás nem pode, porque se algum item quebrar, a culpa será sua.

É importante ficar na casa para controlar, e principalmente contar, as saídas das caixas.

✔ Tempo para desembalar

Migs, a sua amiga do Brasil acha que é fácil, só porque a empresa embala tudo para você. A realidade é que você (isso mesmo!) vai desembalar tudo. Senta. Chora. Limpa a make. Bora lá!

Eles vão apenas desembalar coisas grandes, como camas, eletrodomésticos e … só! Para deixar ainda mais claro: eles entregam a mudança e desembalam no mesmo dia, depois é #partiuboasorte.

✔ Receber a mudança no novo país

Em Londres, meu marido estava em Luxemburgo e não recebeu a mudança. Era eu, minha mãe e minha filha de 1 ano e meio. Migs, n£@&&973)3)2)&1£/(:)2£-!:£ – leia-se um palavrão! Os três caras eram zero profissionais e não montaram nada (das camas), não queriam fazer nada. Fiz TUDO sozinha!

Então, pode escalar e obrigar o maridão a ajudar.

✔ Seguro

Querida amiga-mãe-expatriada, para de ser pirangueira/ mão de vaca. TEM que pagar o seguro. Nós pagamos de todos itens.

✔ Roubos

Migs, eu sei. Pode parecer até preconceituoso, mas de todas nossas mudanças, somente UMA – que saiu do Brasil – que sumiram algumas coisas: tênis, roupas e playstation. Por isso a importância do seguro em todos os itens.

✔ Voltagem

No Brasil a voltagem é 110V ou 220V. Nos EUA é 110V. Na Europa é 220V. Por isso, veja se vale a pena trazer seus eletrônicos/ eletrodomésticos. Nós compramos transformadores e trouxemos alguns itens.

✔ Malas

Na minha mudança para o Chile, eu era a louca acumuladora e levei seis malas! Enfiei tudo que iria, principalmente NÃO iria usar por três meses. Depois eu aprendi, Migs. Hoje consigo levar apenas duas malas (para a familia toda) mesmo sabendo que ficarei mais de um mês sem nada.

✔ Empresas de mudanças

Migs, coisa boa a gente repassa, certo? Desde indicação a energia. Anota aí!

  • Ward Van Lines – utilizamos de São Paulo para Santiago. Como comentei acima, alguns itens foram roubados. Também utilizamos a mesma empresa para a mudança de Santiago para Londres. Eles tem péssimos profissionais em Londres. Não indico!
  • Harrow Green – utilizamos para a mudança de Londres para Madrid. Eles são MUITO profissionais. Não chegou nada quebrado e desembalaram muitas coisas. Fala com a Elly Smith – elly.smith@harrowgreen.com
  • Verhuisservice De Bil – se você precisa fazer mudança dentro da Holanda, mega indico o Coen. Super rápido! Fala que é minha Migs e pede desconto 😉 info@verhuisservicedebilt.nl

Boa sorte! Respira fundo. Vai com medo mesmo assim. 🙂

Mallorca com crianças

Querida amiga-mãe-expatriada,

o ano escolar aqui, na Europa, é diferente do Brasil. O ano letivo começa em agosto, mais precisamente na última semana, e termina em julho do ano seguinte.

Em 2017, nós mudamos de Madrid para Amsterdam no dia 06 de setembro. Claro que eu DEVERIA ter mudado antes para as meninas não perderem duas semanas de aulas. Porém, depois de três anos em Londres, já sabia que o céu azul é algo raríssimo, então resolvemos aproveitar o verão até o último segundo. Minha mãe também foi conosco. Iupi!!!

Lá fomos nós para Mallorca, uma das Ilhas Baleares (conheci todas, oba!) da Espanha. Migs, olha no google aqui.

Pesquisei muito antes de ir e o norte da Ilha é ideal para crianças, pois o mar é super flat (sem ondas). A comida é incrível – croqueta e solomillo, muita saudade desse combo.

Aluguel de carro

Migs, se você quiser fazer uma viagem para um resort e ficar dhyvando por lá, não precisa alugar carro. Porém, saiba que a corrida de taxi para o aeroporto custa 60euros, cada perna. Dinheirão.

Nós optamos por alugar um carro na Hertz, do aeroporto.

Nesse caso, sai mais barato levar as cadeirinhas do carro – embaladas no plástico por 15 euros – do que pagar 60 euros para alugar, no mínimo, em cada cadeirinha. Saiba mais aqui!

Hospedagem

Como já falei em outros posts de viagens, nós preferimos airbnb/apartamento do que resort. A conta é simples: prefiro gastar menos em hospedagem e viajar mais ao longo do ano. Também temos a flexibilidade de cozinhar qualquer coisa para as meninas.

Alugamos um airbnb em Pollensa. Era um apartamento novo, com dois quartos, piscina (pequena mas ok) e super bem localizado: Carrer del Llevant, 23 Port de Pollença, Illes Balears 077470, Spain.

Migs, mas se você quer dhyvar rhycah em Mallorca, indico o resort Barceló. Saiba mais aqui!

O apartamento era uma gracinha!

Passeios

Os passeios resumiam a praia durante o dia, almoço em algum restaurante di-vi-no e passear pelo centro no final do dia. O que mais posso querer nessa vida?

Não fomos ao sul da ilha, onde está localizado o aeroporto, porque é bem lotado – Palma. Já tinham me avisado que  a praia não é tão bonita. Não vale a pena, Migs.

Cap Formentor

É ponta mais ao norte da ilha. Uma estrada cheia de curvas com uma vista incrível. TEM que conhecer! Para as grávidas de plantão: um vonau vai bem, obrigada.

A praia é linda demais. Tem estacionamento e uma super estrutura. Custa 20 euros duas cadeiras com um guarda-sol.

Meu amor 😉

Viagem de carro para Cap Fomentor

As blogueiras adoram escrever: vista do dia 😉

Minha familia amada!

Pollensa

Pegamos praia todos os dias nesse local. O mar é super calmo. Não tem nenhuma onda, parece mais um rio. Alugávamos as “macas” na praia com guarda-sol por 15 euros o dia.

AMAMOS! Ficávamos o dia todo na praia. Meu marido ainda estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e ía a praia com muletas.

Vic e Valentina

AMAM praia 😉

Minhas gatinhas

Vic se esbaldou!

Me achany a blogueira

Beira-mar de Pollensa

Praia até com muletas!

Alcudia

Um mini pueblo lindo em Mallorca.

Uma gracinha de cidade

AMO cidade medieval

Migs, super-mega-ultra-indico Mallorca para as crianças.

Mãe expatriada X Carreira internacional

Querida amiga-mãe-expatriada,

azamigas me perguntam quando tenho tempo para escrever meus posts … no trem. Passo 2h30 por dia no trem (quarta e quinta) indo e vindo do trabalho. Escrevi esse post e fiquei um bom tempo pensando no título. Migs, você pode ser mãe expatriada, mas não terá uma carreira promissora internacional. Você pode ter uma carreira e ser mãe, mas com certeza não será uma mãe expatriada (deve estar morando no Brasil, agora). Uma amiga expatriada (a Pri da Alemanha) postou essa semana – a vida é feita de escolhas, e o mais difícil é não escolher!

Mãe expatriada X Carreira internacional

Realmente todo sonho de uma mãe é ter um trabalho bem remunerado e tempo para os filhos. Este também sempre foi o meu sonho.

Já trabalhei em casa (como mãe – sim, isso é um trabalho árduo e não remunerado), em Santiago e Madrid. Já trabalhei fora em São Paulo, Londres e Amsterdam. Óbvio que é muito, mas MUITO mais fácil trabalhar fora. A fase mais difícil da minha vida foi na licença maternidade da Vic, em Londres. Meu marido viajava quase toda semana para 122mil países. Eu ficava sozinha (sem família, sem empregada e sem babá) com as duas filhas e tinha somente 3horas por semana de cleaner.

Migs, para você, que está no Brasil, agradeça de joelhos essa vida de ter família, empregada, babá e/ou diarista por perto. Tenho amigas que tem uma dessas opções e outras que tem todas essas opções. Sem MIMIMI, porque é uma grande e bela ajuda. As mães expatriadas não tem nenhuma dessas opções, a realidade por aqui é fodástica fora das redes sociais.

Cada uma sabe o que é melhor para sua vida. Eu, realmente, não consigo ficar sem trabalhar fora. Sou filha de uma super-mega-ultra-power mãe de RH, mega empoderada, viajava muito a trabalho, sempre foi bem sucedida e se virava/ ainda vira nos 30 e 122mil para fazer acontecer. Maieeee, aqui vai meu eterno obrigada, sem traumas de filha única.

Se para você, não trabalhar fora de casa está tudo bem, aqui vai meu SALVE! Você é muito evoluída. Eu ainda não cheguei nesse ponto. Por favor, me ensina, sério.

Já falei nesse post AQUI sobre a minha saga para conseguir um emprego na minha área, na Europa. Não foi fácil e nem é fácil. Aqui vai minha trajetória …

Santiago

No Chile, eu consegui trabalho depois de NOVE meses buscando. Aí mudamos para Londres …

Londres

Eu trabalhei para a mesma empresa durante dois anos, em Londres (7h30 – 16h30. Sim, eles permitiam horário flexível para as mães).  Meu marido deixava as meninas na escola, e eu buscava. Quando ele viajava, a Misa/ Lipa (minhas salvadoras da pátria!) chegavam as 6h da manhã em casa para eu poder sair. Eu morava em West London e trabalhava na City, ficava 2h30 no transporte público por dia – aproveitava para ler livros (um/ dois por semana). Na volta, eu literalmente saia correndo para buscá-las na escola, pois custava 5 POUNDS o minuto de atraso – isso mesmo! Pegavas as duas, dava o jantar, banho e cama as 19h … sim, Migs, minhas filhas sempre dormiram super cedo porque eu tenho que ter uma vida que não se resuma a serviços domésticos e filhas. Quase todas as noites, a Vic acordava com crises de asma ou eczema. E eu? Bom, eu estava em pé maquiada e arrumada as 5h30 da matina pronta para um novo dia! Se esses dois anos foram fáceis? Não, jamais, mas eu faria TUDO de novo simplesmente pelo enorme aprendizado e crescimento.

Madrid

Mudamos para Madrid e não trabalhei porque meu NIE (RG local) não saiu durante os seis meses que moramos lá.

Amsterdam/ Rotterdam

Quando mudamos para a Holanda, passei um mês e meio organizando a vida (rotina e adaptação da escola das meninas) e voltei a fazer algo por mim: trabalhar fora! Migs, depois que a gente vira mãe, ainda mais em outro país, fica cada vez mais difícil fazermos algo que gostamos, sabe?

Eu trabalho para o mercado de TI – tecnologia da informação. Esse mercado é bem aquecido por aqui. Não procurei emprego, mas fiz duas entrevistas para outras empresas que me acharam pelo LinkedIn. Recebi uma proposta de trabalho ótima.

A empresa que eu trabalhava em Londres tem nove escritórios no mundo, e para a minha sorte/ destino tem também em Rotterdam, na Holanda. Em outubro de 2017 recebi uma offer letter, novamente. Por isso, Migs, é muito importante não sair brigada de nenhuma empresa. Quer dar piti? Se tranca no banheiro, grita e siga o baile com educação britânica 😉

Mude o mindset e seja feliz.

Nao sei como traduzir em português – mindset. Migs, se você é uma mãe-expatriada tem que mudar o mindset ou não será feliz nunca. Nunca terá uma vida leve, essa é a verdade. Happy wife. Happy family!

Demorou MUITO para eu entender que: quem tem uma carreira é o meu marido. Atualmente, eu não tenho mais uma a carreira promissora, tenho um emprego que eu amo (carreira internacional) e sou feliz assim. Simples assim!

Se você acha que eu não sou feminista-empoderada-queimadora de sutiã? Não, Migs, muito pelo contrário. Eu já tive um carreira promissora, já fui bem sucedida e viajava a trabalho para o Vale do Silício (maior centro de tecnologia da informação no mundo, na California), Miami e vários estados do Brasil. Fiz uma faculdade, uma pós-graduação, três especializações e um MBA. Sempre fui focada em carreira, mas a vida é feita de escolhas, e hoje, essa não é mais minha escolha. Não se pode ter tudo nessa vida, já dizia minha mãe.

Em janeiro deste ano, minha chefe conversou sobre uma promoção e eu disse NÃO. Um não que doeu em mim por dias e dói até hoje. Chorei muito. Fiquei quieta e pensativa por longos dias.

Se eu morasse no Brasil, claro que eu teria uma carreira promissora, e poderia ter dito SIM para minha chefe. Minha mãe, meu sogro e/ou cunhada poderiam me ajudar com as meninas. Eu não teria que fazer TODOS os serviços domésticos (até minhas mãos e pés eu faço). Minha vida seria MUITO diferente.

Morando fora do Brasil é IMPOSSÍVEL ter uma carreira fodástica. Simplesmente, porque tenho um marido que viaja quase todas as semanas para outro país, não tenho família para ajudar, tenho a Thais (que mega me ajuda!) algumas horas na semana e  tenho duas filhas que são meu bem mais precioso. Se eu aceitasse ser promovida, teria que viajar toda semana para algum país e quem criaria minhas filhas? Hoje, finalmente, eu tenho um balanço. Um emprego que amo na minha área, ótimo salário e o melhor de tudo: flexibilidade em estar mais tempo com minhas filhas e marido. Isso não tem dinheiro no mundo que pague.

Se eu queria de volta a minha carreira promissora? Óbvio que já quis por muitas vezes, mas confesso que as oportunidades que minhas filhas tem morando fora do Brasil são impagáveis. Portanto, HOJE não tenho. Porém, como sigo na minha área e com experiência internacional … quem sabe amanhã, quando elas tiverem maiores, certo?

Essa não é uma realidade somente minha. Tenho MUITAS amigas pelo mundo afora (aliás, Migs, se você vai se mudar ou mora em algum país que já morei, me manda mensagem que eu te apresento azamigas) e sempre conversamos sobre isso. Posso contar nos dedos, de uma mão, as minhas amigas mães expatriadas que trabalham fora de casa.

Migs, claro que se você mora fora do Brasil, seu marido volta do trabalho cedo a noite e pode lhe ajudar com as crianças, ainda tem certeza que não vai ficar pingando de país em país … é possível, sim! Mas, não é meu caso.

Meu marido me apoia MUITO no trabalho. Por exemplo, quando ele pode, vai buscar as meninas, fica em casa para eu ir para uma reunião importante. Já fui a Londres duas vezes, a trabalho esse ano, e ele saiu mais cedo e se virou (assim como eu me viro). Não é que ele somente leva as meninas na escola, mas faz as lancheiras, trancas e laços nos cabelos … um homão da poha! Agora, ele está na Copa do Mundo com os amigos. Ele merece! 😉

Rotina

Sobre a nossa rotina, na Holanda.

As meninas estudam das 8h30-15h30. Eu moro em frente a escola – sim, é maravilhoso! Levo e busco as meninas na segunda, terça e sexta. Na quarta e quinta, meu marido leva e a Thais (baba querida) busca. Eu trabalho na segunda, terça e sexta até as 15h30. Fico com elas durante a tarde (playdate e atividades), e quando dormem (19h30) trabalho mais um pouco. Na quarta e quinta-feira eu trabalho em Rotterdam. Compro meu almoço no mercado da estação de trem e não saio da mesa. Nesses dois dias, eu trabalho MUITO para nos outros dias conseguir fazer playdate, passear e tomar sorvete com as meninas em um dia raro de sol.

Muitas vezes preciso atender um telefonema ou fazer um call no meio da tarde. Tudo é via video conferência. A empresa toda, praticamente, conhece as minhas filhas porque basta eu colocar o fone de ouvido e falar em inglês que as duas voam para a tela do computador para dar tchau e mandar beijo. Mico total!  Óbvio que no começo, eu suava sem parar, ficava desesperada, atordoada e até não me achava uma boa profissional. Hoje? Bom, hoje eu mostro as duas, falo para mandarem beijo e sigo no call. Vou fazer o quê? Estou muito acima da minha meta (Q1 e Q2), e no final o que importa, para a empresa, é o resultado.

Contratempos? Milhares. Sem contar as vezes que ficam doentes, trezentos breaks/ feriados no ano, as novecentas atividades escolares, as quatrocentas viagens do marido, e para me enterrar de vez, agora … NOVE SEMANAS DE FÉRIAS!!!!

Migs, eu passo maquiagem, um batonzão vermelho, coloco um colar tcharan e sigo o baile … pelo menos, faço de conta que sou plena nessa vida zero glamour de mãe expatriada que trabalha fora 🙂

Pediatras pelo mundo afora

Querida amiga-mãe-expatriada,

Para começar, eu não sou médica. Trabalho na área de TI. Então esse post é apenas para relatar as minhas vivências boas ou ruins nos países que morei. Esse assunto é TENSO … sempre estamos preocupadas com a saúde dos filhos em qualquer lugar do mundo.

Também acho que o que é bom, sempre é bom passar para frente, desde energia boa até as indicações. Todas as vezes que mudo de país, fico na saga da busca por um Pediatra.

Então vou te ajudar, bora lá!

São Paulo, Brasil

Super mega ultra indico o Dr. Luiz Bellizia. Se não fosse ele, sei lá o que teria sido da minha família. Ele é mega competente e natureba.

Dr. Luiz Bellizia

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No meu segundo dia em casa com a Valentina, Migs, o que eu fiz? Liguei para ele e disse: “Bellizia, a Valentina está com soluço. E agora?” Hoje eu choro de rir com essa história. Portanto, aqui vai meu SALVE para essa profissão maravilhosa de aguentar as mães loucas!

Se você mora no Brasil, agradeça 122mil vezes, porque JAMAIS em outros países vai fazer consulta (pergunta/foto/whatever) via whatsapp. Isso é surreal!

Santiago, Chile

O Chile tem sistema de saúde público e privado. Não utilizei o sistema público, somente o privado. A empresa que o meu marido trabalhava, na época, pagava o plano de saúde. Porém cada ida ao médico/ emergência deixávamos MUITO dinheiro. Migs, sério! Era um absurdo e eu não entendia nada do cálculo no final: plano de saúde responsável por X + seguro obrigatório (público mas pagava) responsável por Y + você pagando na hora e doente 80% da conta. Ainda saia com a receita da farmácia para deixar mais um bom dinheiro.

Valentina começou na escolinha lá com 1 ano de idade, em Santiago. Com isso, todos os vírus possíveis e imagináveis vinham na malinha dela. Ía somente das 14h às 18h, na verdade, mais faltava do que frequentava. Também pegou rotavírus e o marido estava trabalhando na Suiça. Resultado: internação e eu sozinha. Aproveitei para pegar também. Quando ele voltou, pegou também. Aff! Pude contar com a ajuda das minhas amadas amigas: Celina, Dani, Crix e Ana. ❤

Nós tínhamos uma pediatra na Clinica Alemana (esse hospital é tipo o Einstein em SP). Ela viu uma mancha branca no bumbum da Valentina e disse que era vitiligo. Indicou uma dermatologista top-fodástica-best-ever e esperei um mês e meio para a consulta. Paguei mais uma mini fortuna. Fez exame e deu o diagnóstico de vitiligo. Migs, eu sei que é uma doença auto-imune e de “ruim” é só a parte estética. Enfim, comecei o tratamento com a pomada XPTO.  Passamos por três meses e fomos ao Brasil. Meu querido sogro marcou numa médica super competente e experiente em vitiligo, em São Paulo. Também a levamos ao nosso querido pediatra. Resultado: não era vitiligo, somente uma mancha de nascença.

Migs, essa é a parte “chata” de morar fora. Você não tem referência de médico alguma. Tem que confiar e seguir o baile de acordo com o sistema de saúde local.

Portanto, nesse post, prefiro não indicar nenhum médico no Chile.

Londres, Inglaterra

Em Londres tem sistema de saúde público e privado. Você tem que estar inscrito legalmente no GP (médico do bairro). Qualquer necessidade, é só ligar e marcar consulta. Se estiver alguma doença grave, o GP irá autorizar sua ida a um especialista – por exemplo pediatra. Isso mesmo, Migs! Se você acha que é só ligar e marcar pediatra, não é. No sistema de saúde público não pode. No sistema privado, tem que ir com uma carta de autorização do sistema público, caso contrário uma consulta sai por £500 (2500reais!). Com essa cartinha é possível o plano de saúde autorizar o reembolso. Então, Migs, senta, chora, retoca a make e siga o baile!

A Valentina sempre foi super saudável e nunca precisei de médico especialista. Graças a Deus! Há muitos anos ela não toma antibiótico. Tivemos somente um belo susto! Quando tinha quase dois anos, teve uma convulsão febril (não desejo que nenhuma mãe veja essa cena). Chamei a ambulância que chegou em menos do que 5 minutos. O atendimento e acompanhamento foram maravilhosos do sistema público.

A Victoria tem asma e eczema (dermatite atópica). O sistema público me autorizou levá-la a um especialista privado. Migs, ele é o mais top-ever-amazing-fodástico de Londres em alergias.

Dr. Gideon Lack (Alergologista) 

Portland Hospital

Fone: + 44 20 7390 8347

Madri, Espanha

Em Madrid, tem o sistema público e privado de saúde. Ambos são MUITO bons! Já levei as meninas em emergência no hospital público algumas vezes e sempre o atendimento foi super rápido e ma-ra-vi-lho-so!

A Lele, amiga queria, me indicou um pediatra MUITO bom. Migs, anotem!

Dr. De Moreno

Clinica Sendas

Fone: +34 913 76 70 40

É um senhor zero simpático mas com muita experiência, que praticamente curou a asma da Vic e eu serei eternamente grata. Em Londres, ela tinha duas a três crises de asma por mês – ohhh céus!!! Ele receitou um remédio preventivo e pediu para tirar a lactose somente do leite, da mamadeira. Super funcionou. Em um ano, ela teve duas crises mas no auge do inverno/neve da Holanda.

Amsterdam, Holanda

Migs, se você na Holanda, “tamujunto”. Me chama para um abraço!

Aqui só tem o sistema público de saúde. Você tem que pagar um seguro obrigatório por pessoa, mas criança não paga . Sai na média 100 euros por mês, para cada adulto. Se inscrever no huisarts (médico do bairro), rezar, plantar trevo em casa, comprar figa, acender vela e fazer simpatia para que seu médico seja bom. Migs, esse médico vai cuidar da sua família toda e te passar para um especialista (só em caso de quase morte!). Ufa, até o momento, tive sorte. A minha é ótima! 😊

Eu adoraria levar minhas filhas ao pediatra, queria que meu marido fizesse check-up, gostaria de muitas outras coisas …. mas não importa se você pode pagar, simplesmente guarde seu dinheiro, aceite a situação e ponto final. E tem mais, não EXISTE na Holanda aquela mega power drogaria onde você pode comprar N tipos de remédios. É tão complicado para médico especialista, na Holanda, que tenho amigas que levam os filhos para a Bélgica, juro!

Migs, só posso desejar MUITA saúde para você! 🙏🏻