Nossa vida em Madrid, Espanha!

A vida ía muito bem, obrigada, em Londres. Mas por quê eu não posso ter uma vida “normal”? Dentro dos padrões, como dizem por aí. Lá veio o marido com aquela frase, de sempre: “Precisamos conversar!”. Ohhh céus, e que céu azul! Viemos parar em Madrid, na Espanha.

Thiago foi em dezembro, e eu fui com as meninas em janeiro de 2017. Já estive na Espanha três vezes, a passeio, antes de mudarmos. Morar na Espanha foi uma bela lição em todos os sentidos. Madrid é uma cidade linda, clima maravilhoso: frio na media certa e calor, muito calor por muitos meses do ano. Um céu azul de brigadeiro! A comida é maravilhosa, solomillo e croqueta, vocês serão sempre bem-vindos!

Para mim, tem um pouco de Brasil e tem um pouco de Europa. Tem o bom de tudo! Teve amigas queridas também, para uma vida toda. Teve muito sol e muita piscina. Teve um joelho, do marido, quebrado no meio do caminho (só para nos dar mais forças e unirmos ainda mais!). Teve filha aprendendo espanhol. Teve muita burocracia. É um país que ainda não saiu da crise. Teve família visitando. Teve festa do nosso niver – sim, fazemos aniversario juntos. Teve laje, ahhh que laje! Teve picnic na piscina. Teve sorvete, muito sorvete. Teve passeio de moto. Teve churrasco. Teve escola nova. Teve muita Zara, amiga-mae-expatriada. Teve paciência, muita paciência, porque minha autorização para trabalhar não saia. Teve Ibiza, Formentera, Menorca, Mallorca, Avilla e Toledo. Teve 5 anos da Valentina. Teve 2 anos da Victoria. Teve tudo isso em apenas 7 meses!

Ibiza, maio/2017.

Madrid, muchas gracias. Foi intenso, caloroso e delicioso!

Nossa vida em Londres, Inglaterra!

Mais uma vez, a vida tinha tomado forma em Santiago, Chile. Tudo dentro da rotina – eu adoro uma rotina! – e lá veio o marido com aquela frase: “Entao, a gente precisa conversar!”Essa frase já até virou piada entre nós. Sentei na cama, olhei a Cordilheira do Andes (minha vista rhycah do apartamento!), e lá no fundo eu sabia o que estava por vir. Ele tinha recebido uma proposta para trabalhar em Londres, na Inglaterra. Sabe quando os olhos brilham e o coração acelera? Essa é a certeza, vamos!

Mais uma vez, Thiago foi na frente, em abril de 2014. Eu fui com a Valentina no dia 28 de maio de 2014. Exatamente, na mesma data, um ano depois, mais uma mudança para melhor!

A primeira foto em Londres, maio de 2014.

Ahhh Londres! Essa cidade meu deu tanto, me ensinou tanto. Tenho certeza que mais do que a metade do blog será sobre os quase três anos mais felizes da minha vida.

É uma cidade fascinante. Museus, teatros, restaurantes, paisagens, parques, castelos, The Queen … enfim, tantas coisas! Eu aprendi muito sobre igualdade, religião, culturas, lavei roupa, lavei muita louca, aprendi a cozinhar, reciclar o lixo (mais importante, gerar menos lixo!), trabalhei, engravidei e sai de licença maternidade. Tive a Victoria, de parto normal, em um hospital público. Por esse motivo, Londres tem o pedaço maior do meu coração. É a minha cidade predileta no mundo!

Última foto em Londres, dezembro/2016.

Londres, muito obrigada por tudo. Eu volto sempre!

Nossa vida em Santiago, Chile!

Sabe quando você acha que tem TUDO na vida? Esse TUDO já não vale mais nada para mim. Porém, lá em fevereiro de 2013 eu achava que tinha TUDO: saúde, família morando perto, tínhamos acabo de comprar o apartamento dos sonhos, tínhamos mudado há três meses para o típico apartamento paulista – não me levem a mal, até porque eu sou paulistana (prédio novo, varanda gourmet de coxinha e 122mil coisas dentro prédio) – emprego que eu queria, tinha acabado de voltar da licença maternidade (Valentina tinha 5 meses), tinha a querida Nilda (ela merece um post só dela! Ajudou minha mae 18 anos da minha vida), meu marido era bem sucedido também … mas aí veio a vida, cheia de surpresas, e virou tudo ao avesso. O avesso é o nosso melhor lado.  Thiago recebeu “A” proposta de trabalho! O único detalhe, no Chile.

Eu sou filha única, não sou mimada (já fui quando criança, lógico!), e morei 29anos no mesmo apartamento, na Vila Madalena. Até hoje, não sei como consegui morar 29 anos na mesma casa, e nos últimos seis anos já morei em nove casas! Sou mega apegada a minha mae. E justo ela, que me ensinou a não ter a tal “Síndrome do Peter Pan”, onde eu teimava em voltar ao ninho e nao querer crescer. Ela foi a primeira a dizer: “Minha filha, vá!”. Mesmo sabendo, lá no fundo, que isso me levaria para longe, bem longe dela.

Nós ja conhecíamos o Chile. Fomos para Santiago em janeiro de 2011, e esticamos até o Deserto do Atacama. Viagem incrivelmente incrível!

Thiagoooo, vou te tirar daí! 🙂

Nao é miragem! Uma das lagunas, mais lindas, no meio do deserto.

Sabe aquelas oportunidades que acontecem uma vez na vida? Essa foi a nossa! Foi “A” oportunidade de sair do Brasil. Eu nunca quis sair do Brasil, já conhecia, na época uns 20 países, e hoje eu agradeço todos os dias aquele dia! Claro que 122 mil coisas passavam nas nossas cabeças. Realmente, tínhamos  TUDO e para que mudar? Simplesmente, pelo fato de mudar. Sair da zona de conforto. Isso faz muito bem, minha gente!

Bom, foi aquela correria de sempre. Cancelar os contratos, escolher a empresa de mudanças (sempre levamos a casa toda no container), vender carro e moto, doar mil coisas, fechar as contas, visitar todos medicos … ixi, uma lista incansável! Mal sabia eu que era a primeira de muitas. Isso tudo com uma bebezuca de seis meses de idade.

Thiago foi na frente, em fevereiro, eu e Valentina fomos no dia 28 de maio de 2013. E em mais um país, começamos uma nova vida!

Viña Casas del Bosque, Santiago

O Chile vai morar para sempre no meu coração, pelo aprendizado, país seguro, povo querido, céu azul, mar gelado, esquiar na neve, vulcões, viñas, museus, e as amigas mais queridas. Chi Chi Chi Le Le, te echo de menos!

 

 

Sobre o blog!

 

Olá! Hi! Hola! Hallo!

Sejam bem-vindos. Sou expatriada por amor ❤

Sim, deixei meu amado e querido Brasil. Deixei minha família. Deixei minha carreira. Deixei azamigas(os). Deixei casa. Deixei tudo para trás … por amor! E aí, foi exatamente onde eu ganhei.

Ganhei muito, muito mesmo. Ganhei uma bela aventura de uma mãe expatriada.

Um agradecimento especial ao meu marido, Thiago Marchi, por virar meu mundo ao avesso. E esse avesso é onde eu quero realmente viver. Nos últimos cinco anos, moramos em cinco países.

Agradeço as minhas filhas, Valentina, pela doçura, e Victoria, pela alegria. Em cada país, elas foram a minha razão para seguir em frente.

Agradeço a minha mãe, Rosa Maria Campos, que me ensinou a voar, em todos os sentidos, desde pequena. Mesmo sabendo que esse voo a levaria para bem longe dela.

Agradeço as amigas que fiz em todos os países. Queridas, se nao fosse vocês, cada país nao teria sido tão especial para mim.

Assim como eu, tem milhares de expatriadas pelo mundo afora. O blog é para as as amigas-mães-expatriadas. Nós, somente nós, sabemos o quanto é difícil criar filhos longe da família em uma cultura diferente, enquanto o resto do mundo acha que você está sempre rhycah de férias.

O blog é meu hobbie, tudo sobre meu dia-a-dia. Nossas viagens. As adoráveis inutilidades do mundo que eu sigo comprando e deixando o marido louco. Minhas meninas. Sobre a vida em cada país que moramos.

Ele não é minha fonte de renda. Eu trabalho para uma empresa francesa de TI, graças a Deus! Por que é mais difícil cuidar das filhas full time do que trabalhar fora, certo?

Vamos rir dessa vida expatriada: expectativa x realidade = zero glamour.

Nossa vida na Holanda!

Amiga-mãe-expatriada, mudamos para Amsterdam, na Holanda, no dia 03 de setembro de 2017. Esse é o quinto país que moramos, nos últimos cinco anos. Mudamos, mais uma vez – e ainda bem! – pelo trabalho do meu marido. Pessoalmente, fiquei bem feliz com a mudança para esse país, que para mim, é o primeiro dos demais países do Primeiro Mundo!

Já conhecia Amsterdam. Viemos a passeio, em setembro de 2014, com a Valentina e me encantei. Porém, morar não tem como comparar como turista.

Quando chegamos, a Valentina tinha 5 anos e a Victoria 2 anos. Decidimos morar em Amsterdam, mesmo meu marido trabalhando em outra cidade próxima, chamada Zeist.

Tivemos muitas dificuldades no começo, mesmo tendo experiência em outros países. Todas as pessoas na Holanda falam inglês, por sinal, fluente. Porém, me senti uma analfabeta em diversos locais. Ainda me sinto, na verdade. Todas as placas de trânsito são em dutch, claro. No mercado, todas as comidas estão escritas em dutch. Qual carne comprar? Qual leite dar para as crianças? Qual sabão de lavar roupas usar? Qual arroz? Os legumes e frutas davam para ter uma idéia. A minha máquina de lavar roupas é em Dutch. A máquina de lavar louças também. Todas as correspondências do governo também, claro. A solução foi fazer um curso intensivo de Dutch, enquanto as meninas estavam na escola, por duas semanas. Aprendi BASTANTE, mas é uma lingua super difícil e requer muito estudo e dedicação.

Como lavar as roupas? 🙂

O sistema de ensino da Holanda é bem diferente do resto do mundo. Para saber mais, clique aqui. As nossas filhas estudam em escola internacional privada. Tem diversas escolas em cidades como Amsterdam, Amstelveen, Utrecht, Haia e outras. Essa foi uma escolha da nossa família, pois já mudamos para diversos países e precisamos seguir um padrão de ensino (já que nossa vida é zero padrão!). Mas o sistema de ensino púbico, na Holanda, é maravilhoso!

Depois da adaptação das meninas na escola, eu entrei de férias, ops … voltei a trabalhar! Sim, amiga-mãe-expatriada, é mais fácil trabalhar fora, do que cuidar das filhas em casa. Atualmente, trabalho segunda, terça e sexta home office. Na quarta e quinta, trabalho em Rotterdam. Uma cidade portuária moderna e encantadora. E o blog é meu hobbie, minha mais nova paixão.

Sejam bem-vindas a nossa vida na Holanda!